CAMILO E OS MÉDICOS
Por oferta gentil de António Barbedo, Psiquiatra e Poeta, recebi recentemente o grosso volume compilado pelo historiador médico Maximiano Lemos intitulado "Camilo e os Médicos" e publicado no ano de 2012 pela Seção Regional do Norte da Ordem dos Médicos.
O
centenário do nascimento de Maximiano Lemos, celebrou-se há poucos dias. Teremos
oportunidade de o lembrar no decurso da V Semana do Autor Médico, um encontro
bienal de escritores e artistas plásticos
médicos que tive a iniciativa de organizar há alguns anos e que promete
continuar. Irá decorrer na sede da Ordem
dos Médicos, em Lisboa, de 21 a 28 do mês corrente. Maximiano Lemos será a figura central deste
evento.
Esta
curta nota não se destina, porém, a homenagear Camilo Castelo Branco, de quem
fui biógrafo e sou admirador quase incondicional, nem Maximiano. Pretende
apenas registar mais uma referência elogiosa a este blogue. Passo a transcrever
uma parte do prefácio da autoria de Miguel Guimarães, então Presidente do
Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos e mais tarde Bastonário.
Atente-se
no que conta o ilustre colega António Trabulo que, em tempos de outros meios e
de outras tecnologias se dedica, através do seu blogue ( ao qual, já agora
aconselhamos uma visita), a continuar a obra de Maximiano Lemos. “A 21 de maio de 1890, Camilo escreve ao
oftalmologista Edmundo de Magalhães Machado, de Aveiro, rogando-lhe que o salve
da cegueira. O médico desloca-se a Ceide a 1 de junho. Reconhecendo nada ser
capaz de fazer pela visão do escritor, diz palavras de circunstância. Enquanto Ana
Plácido acompanhava o médico à porta, Camilo suicidou-se, disparando um tiro de
revólver na cabeça.”
Lembro que neste blogue foram já publicados 190 artigos originais e que o número das visitas ultrapassou os 135.000.
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